quarta-feira, 18 de junho de 2008

Há Razão no amor?

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."

(Friedrich Nietzsche)

Razão e sabedoria:amor incondicional
Amo-te nas verdades: mentira...
Quem sabe o que é amar?
Disse-me e está arrependida...

Do que contou? Do que falou?
Não sabe o que é amor!
Eu finjo que sei e estou...
mentindo...

E continuo a fingir, sonhando
Acho que entendo de tudo
E nessa reflexão me engano(engano, engano, engano...)

E sonhando, vou rindo
Da minha vida, despedida
Quando for não saberei
A saudade que sinto e
O amor que deixarei

Eu não sei o que é amar...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Eis o texto que faz jus ao nome do blog...

Normalmente louco, vivo a vida, normalmente solto

Normalmente quero, mas sem ter apego

Normalmente espero, mas impaciente fico

Normalmente sofro, mas normalmente vivo


Vivo Louco, sem viver

Vivo a vida, mas a mal digo

Vivo direto, vivo impresso

Uma vida que eu queria ter


Quero ter, mas não quero falar

Quero entender, mas não entendo

Estranho, sou todo estranhar

Um ser que vai querendo


Esperando, esperando, esperando

Acabo que canso de querer

Um querer que quase mata

Mas morro, quase normalmente louco...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Palavras

Fluam-me as idéias
e eu as pararei.
Coloca-las-ei no papel
de modo tenso, conflituoso,
mas não me diga como fazer...
Assim, bem, assim não me servem!
Vagarão pelo meu eterno bem-entender...
Até decidir que não quero mais vocês.
Até saber que sois adventas de mim
e a mim, por mim, posso controlar.
Que vocês serão o que quero e nada mais.
Por isso, contemplem a mim, como admiro...
Admiro vocês, sem medo um do outro, mas
como vontade de entender o que se passa e
só então, perceber que não precisam de mim, mas , eu sim, de vocês!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quem somos eu?( Não, não sou o Lula, nem errei na concordância)

Sim, essa é a pegunta, não somos apenas 1, somos todos, somos muitos e vezes e outras não somos nada. Como já diza Drumond: "Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra".
qual é sua face neutra? Quem conheçe em ti essa face?
Ou será que já somos bombardeados de informações e só temos visões distorcidas do mundo e das pessoas? Sinto que para conhecermos as pessoas, temos que abstrair o mundo ao redor e analisar o ser em profundidade.
Pergunto: Quem você conheçe? Quem você sabe quem realmente é?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Indefinidamente, eu... Apenas eu?

Quem sou? Indagação infinda, sem respostas, sem argumentos... Viagem livre, introspectiva, mas que eu abro, como um livro aberto e permito que o mundo me responda. Responde? Responde!!!

Cansei, rápido, né? Ah, acho que desistimos quando sabemos que não há resposta. Então por que perguntar? E ficamos nesse círculo vicioso, tentando achar respostas, quando na verdade, o que deveriamos estar procurando seriam perguntas.

Buscar respostas é adentrar em um perigoso mundo de obscuras certezas. Realmente, queremos saber qual é o sentido da vida? Será que já não descobrimos? Será que já não temos a resposta? E podemos despertá-la com a pergunta certa?

Buscar, ou melhor, fazer e encontrar perguntas, é fácil. Somos dúvida e questões. E só! Somos uma grande indagação, não sabemos o que realmente somos e não sabemos o que queremos ser. Então, por que buscar algo que nunca saberemos responder?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tempo x Insatisfação

Quem nunca esperou? Quem nunca pensou que teria de esperar, é algo(...)como poderia definir?
É algo inexplicável, a busca por otimizarmos nosso tempo, não caminhamos a passos largos, corremos a grandes saltos e as vezes pulamos partes importantes.

Corremos por interesse, por pressão, por vontade, mas de má vontade. Somos empurrados pelo tempo. Será que realmente nessa pressa, paramos para pensarmos no que fazemos? Ou agimos por impulso, ou como eu gosto de dizer, agimos por inércia. É, inércia, a mesma da lei do Sr. Newton.
Se estamos parados, parado reclamamos do fato de estar parado. Ok! É um direito. Agora se começamos a andar, reclamamos, pois queremos parar. É, a velha insatisfação humana...

Acho, mas só acho, que estou me acostumando com ela(Insatisfação, ingrata!), inconveniente, porém ela acompanha a todos, porque comigo seria diferente? Não que eu me sinta especial, mas lido bem com essa insatisfação e estou aprendendo a aliar o tempo a ela.

Como assim?

Deixe me explanar as coisas, são bem simples. Estou aprendendo a deixar minhas insatisfações de lado sabendo que não posso fazer tudo, resumindo, não posso conquistar o mundo. O tempo mostra isso. O Tempo me mostra que só respiro e resolvo minhas insatisfações se ele mesmo permitir, por isso, prefiro tê-lo como aliado.

Ah, e lembrem-se: "(...)É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã(...)".
É, se pararmos pra pensar(difícil), na verdade não há amanhã. Por isso, vivam!